20 maio 2012

Regresso

Boa noite caros leitores

Mais uma vez estou de regresso. Espero que desta seja de vez embora não seja pra estar cá todos os dias tentarei, pior das hipóteses, cá vir uma vez por mês. Mas se puder virei cá pelo menos uma vez por semana o que considero ser razoável.

Cumprimentos a todos!!!


Poupar no combustível



Uma publicação no Facebook com dicas simples para poupar dinheiro na hora de abastecer os veículos está a fazer sucesso na maior rede social do mundo.

O post terá sido redigido por um engenheiro de segurança que trabalha há 31 anos numa refinaria. Embora estas dicas não sejam novidades para alguns, isto interessa a todos penso eu!!! xp

Aqui vai:


1.º Truque: Encher o depósito sempre pela manhã, o mais cedo possível.

A temperatura ambiente e do solo é mais baixa. Todas os postos de combustíveis têm os seus depósitos debaixo da terra. Ao estar mais fria, a terra, a densidade da gasolina e do gasóleo é menor. O contrário se passa durante o dia, quando a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isso, se você enche o tanque ao meio dia, pela tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exactamente. Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo tem um papel muito importante. Onde eu trabalho, cada carregamento de combustível nos camiões é cuidadosamente controlada no que diz respeito à temperatura. Para que, cada litro vertido no depósito (cisterna) do camião seja exacto.

2.º Truque: Não aperte a pistola ao máximo.

Segundo a pressão que se exerça sobre a pistola, a velocidade pode ser lenta, média ou alta. Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro. Ao encher mais lentamente, cria-se menos vapor e, a maior parte do combustível vertido converte-se num cheio real, eficaz. Todas as mangueiras vertedoras de combustível devolvem o vapor para o depósito. Se encherem o tanque apertando a pistola ao máximo uma percentagem do precioso líquido que entra no tanque do seu veículo transforma-se em vapor do combustível, já contabilizado, volta pela mangueira de combustível (surtidor) ao depósito da estação. Isso faz com que ,os postos consigam recuperar parte do combustível vendido, e o cliente acaba pagando como se tivesse recebido a real quantidade contabilizada, menos combustível no depósito, pagando mais dinheiro.

3. º Truque: Encher o tanque antes que este baixe da metade.

Quanto mais combustível tenha no depósito, menos ar há dentro do mesmo. O combustível evapora-se mais rapidamente do que você pensa. Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tectos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objectivo de manter a evaporação ao mínimo.

4.º Truque: Não encher o tanque quando o posto de combustíveis estiver sendo reabastecido e nem imediatamente depois.

Se você chega ao posto de combustíveis e vê um camião tanque que está abastecendo os depósitos subterrâneos do mesmo, ou os acaba de reabastecer, evite, se puder, abastecer no dito posto nesse momento. Ao reabastecer os depósitos, o combustível é jorrado dentro da cisterna, isso faz com que o combustível ainda restante nas mesmas seja agitado e os sedimentos assentes no fundo acabam ficando em suspensão por um tempo. Assim sendo,você corre o risco de abastecer o depósito com combustível sujo.



Carta aberta de João Salaviza

Caro João Pereira Coutinho,

O meu nome é João Salaviza e sou um dos senhores de "chapéu na mão" que menciona no seu artigo,(http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/genios).
Escrevo-lhe para elogiar a clareza do seu pensamento, bem como a genialidade da sua capacidade sintética: em quatro curtos parágrafos tenta reduzir a zero o esforço que um filme leva a fazer e, melhor ainda, apelidar de mendigos os milhares de pessoas que têm dado tudo para fazer com que o Cinema Português continue a existir, mesmo em condições que são cada vez mais adversas. Bem sei que foram muitos os indigentes que no dia 9 se sentaram nas escadas da Assembleia para assistir a uma projeção de cem anos de filmes portugueses.

André Malraux disse um dia que "A cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento, através dos séculos, capacitou o homem a ser menos escravizado". Parece fundamental esta ideia, precisamente por contrariar a sua visão puramente economicista. Nos tempos que correm o discurso dominante aponta para novas formas de escravatura: medo do défice, medo da dívida, medo da troika, medo de perder o emprego, medo de tudo. Não percebe, Sr. Coutinho, que hoje mais do que nunca precisamos da arte e da cultura para combater estas falsas inevitabilidades? Precisamos de criar novos mundos, e não é com números que o vamos fazer.
É pedir-lhe muito o esforço de entender que a cultura gera uma riqueza que é, acima de tudo, emocional e intelectual?

No pequeno texto da coluna que convictamente intitula "A Voz da Razão" (haja confiança!), o Sr. Coutinho consegue só falar de dinheiro, como se tudo na vida se resumisse ao binómio investimento & lucro: "investidor internacional"; "(...) de chapéu na mão em busca do dinheiro público", "diversificação das fontes", "chantagear a caridade do Estado", e "Metidos no prego, desconfio que os prémios do cinema português rendiam mais."

Sr. Coutinho: é inadmissível! Em primeiro lugar porque como jornalista deveria pelo menos informar-se antes de falar: tanto o filme RAFA (do mendigo João Salaviza) como o filme TABU (do mendigo Miguel Gomes) tiveram "investidores internacionais", e isso aconteceu antes dos prémios. A "caridade" veio de França, da Alemanha e do Brasil. Portanto, pergunto-lhe: é por desleixe e por estar mal informado, ou omitiu propositadamente estes factos?

Finalmente, acho que é de um enorme atrevimento insinuar que se está a "chantagear a caridade do Estado". Em primeiro lugar, porque o cinema português nunca recebeu dinheiro do orçamento de Estado, apenas de uma taxa de 4% sobre a publicidade, portanto se existe sector em Portugal que não beneficia de subsídios e apoios estatais esse sector é exatamente o do Cinema. Em segundo lugar, porque é precisamente o oposto da caridade aquilo que se pretende: um país onde exista o sentido de dever, por parte do Estado, de estabelecer condições para que os seus artistas criem em Liberdade.

Aproveito, Sr. Coutinho, para convidá-lo a assistir a um dos filmes portugueses que estão agora em exibição nos cinemas. Pode ser que lhe renda qualquer coisinha.

João Salaviza

14 maio 2011

Interessante

Então pessoal???

Passei só pra pôr cá um blog que me parece bem interessante


Cumprimentos a todos.

24 janeiro 2011

3 anos depois

Olá malta

Engraçado como ontem me deu uma vontade imenso de voltar a escrever. Já há uns dias que andava com esta vontade mas ontem decidi que voltaria a fazê-lo. Mas com as eleições acabou por ser só agora o que faz com que não seja exatamente 3 anos depois :P mas quase.

Começarei a fazer atualizações em todas as postagens anteriores e mudarei todas para o novo português ou seja, para o novo acordo ortográfico mas ainda não tenho a certeza disso.

Voltarei às minhas intervenções causticas e afiadas mas sempre oportunas.

Abraços e beijinhos a todos.

23 janeiro 2008

Empresas terão de pagar pelo uso da imagem das áreas protegidas

"Empresas terão de pagar pelo uso da imagem das áreas protegidas

16.01.2008, Ana Fernandes

Proposta de lei prevê a inclusão da reserva agrícola nacional na Rede Fundamental de Conservação da Natureza, mas sem alterações de tutela

Todas as marcas comerciais que utilizem a imagem ou o nome de áreas protegidas terão de ser autorizadas pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), que receberá uma remuneração por este uso. Esta é uma das propostas do decreto-lei que estabelece a Rede Fundamental de Conservação da
Natureza, a que o PÚBLICO teve acesso.
O documento está ainda em discussão e poderá ainda ser alterado, como aliás já foi. Uma das propostas nele in-
cluída, já retirada, dizia respeito à afectação de 2,5 por cento da receita total do imposto sobre veículos ao ICNB. O objectivo era compensar os custos ambientais produzidos pela circulação automóvel sobre as áreas classificadas, lê-se no documento.
Apesar de se escusar a comentar aspectos concretos da proposta, por esta ainda estar em discussão, Humberto Rosa, secretário de Estado do Ambiente, não deixou de adiantar que esta medida significaria que se estariam a consignar impostos a uma entidade específica, o que contrariaria a política fiscal. "Os impostos devem ir para o Orçamento do Estado e serem depois redistribuídos", disse. Esta regra tem, porém, excepções. É o caso, por exemplo, do imposto sobre o tabaco, em que parte vai para o Ministério da Saúde.
A proposta propõe outras medidas de financiamento do ICNB, como é o caso das marcas. Assim, lê-se no documento, "entre outras receitas, a conservação da natureza é financiada pela exploração comercial das marcas associadas ao Sistema Nacional de Áreas Classificadas, cujo emprego por terceiros fica sujeito a autorização prévia do instituto, que estabelecerá a remuneração devida."
Ainda no âmbito do novo regime económico e financeiro da conservação da natureza, está também previsto o estabelecimento de parcerias, contratos de gestão e de concessão com autarquias, empresas ou organizações não governamentais, que poderão participar na gestão e financiamento das áreas classificadas quando isso seja adequado e útil.
Outra forma de financiamento do ICNB passará pelas compensações ambientais a que determinados projectos estão obrigados. Acresce ainda o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, cujas receitas ainda não estão definidas.
RAN incluída
Segundo Humberto Rosa, este decreto-Lei vem concretizar o que foi definido na Estratégia Nacional de Conservação da Natureza, criando uma rede nacional de espaços importantes para a biodiversidade, ligados entre si. Por isso, além das áreas protegidas (parques, reservas, etc.), integra as áreas classificadas no âmbito da Rede Natura 2000, a reserva ecológica nacional (REN), a reserva agrícola nacional (RAN) e o domínio público hídrico. A ideia é contrariar a existência de áreas protegidas como ilhas, desligadas entre si. Daí a importância das outras figuras (RAN, REN e domínio hídrico) que funcionariam como corredor ecológico, explica.
A dúvida que se coloca é a quem caberá a gestão destas áreas já que, com excepção da REN, cuja comissão nacional é presidida pelo ICNB, as outras figuras são tuteladas por outras entidades. Humberto Rosa esclarece que estas tutelas e respectivos regimes não mudarão. Apenas integrarão a rede fundamental, passando o ICNB a ter uma palavra a dizer."

Tirado de: http://jornal.publico.clix.pt/

22 janeiro 2008

Volume de informação digital explodiu em 2006, com 161 bilhões de gigabytes

Notícia interessante:

No mundo há tal quantidade de informação em meio digital que, com ela impressa, se poderia envolver o planeta quatro vezes. Fotos, blogs, correios eletrônicos, jornais, vídeos, televisões... Em 2006, foram criados 161 bilhões de gigabytes [ou 161 hexabytes] de informação, segundo um relatório da consultoria IDC. E esta explosão do universo digital é liderada pelos usuários, responsáveis por 70% dos conteúdos. Os especialistas advertem que cada vez mais é preciso dedicar mais tempo a manipular essa informação e avisam que diminuiu a nossa capacidade para conservá-la.

Estamos rodeados de bits. Há 900 milhões de computadores, 550 milhões de reprodutores de música digital, 600 milhões de telefones celulares com câmera, 400 milhões de câmeras... A informação digital que todos estes dispositivos contêm soma 161 bilhões de gigabytes, o equivalente a três milhões de vezes a informação contida em todos os livros já escritos até hoje ou a 12 pilhas de livros que cobririam, cada uma delas, a distância entre a Terra e o Sol. E em três anos, essa cifra se multiplicará por seis, até os 988 bilhões de gigabytes.

O relatório que contém esta informação se intitula La expansión del universo digital, foi produzido pela consultoria IDC, especializada em novas tecnologias, a pedido da companhia EMC, que se dedica ao negócio do armazenamento de dados. No estudo se analisa a criação e a troca de informação digital em 2006, e se aventura sua possível evolução até 2010.

Os analistas da IDC utilizaram os dados disponíveis sobre os produtos tecnológicos vendidos no ano e estimaram sua capacidade de armazenamento. Também usaram estimativas próprias, e chegaram à conclusão de que os usuários particulares são os protagonistas desta explosão, já que são responsáveis por 70% dos conteúdos gerados no ano passado.

Este dado coincide com o relatório La Sociedad de la Información en España 2006, recentemente publicado pela Fundação Telefônica, onde se explica que a quantidade de informação gerada cada mês pelos usuários da internet é cinco vezes superior à cifra de 2000.

Segundo os analistas da IDC, este boom da informação digital se deve ao crescimento do acesso à internet por banda larga, à contínua conversão da informação analógica (livros, chamadas telefônicas, emissões de televisão) à digital e à queda nos preços do armazenamento e à capacidade de processamento dos dispositivos. Segundo explica José Luis Solla, diretor-geral de EMC para a Espanha e Portugal, o preço médio por unidade de armazenamento (gigabytes ou terabytes) cai cerca de 30% ao ano. Além disso, os dispositivos são cada vez menores, o que significa que o novo planeta digital é cada vez maior mas, ao mesmo tempo, mais minúsculo.

O veloz crescimento da informação digitalizada tem seu lado obscuro. Cada vez é mais complicado administrá-la. Segundo dados dos Estados Unidos, os trabalhadores empregam uma média de 14,5 horas semanais para ler e responder o correio eletrônico, 9,6 horas por semana para buscar informação e 9,5, para analisar essa informação.

Além disso, um dos paradoxos do novo universo digital é que, à medida que cresce a nossa capacidade para armazenar informação (este ano entrará no mercado o primeiro disco rígido com um terabyte = mil gigabytes), decresce a capacidade de conservá-la. Podemos ler mensagens talhadas em pedras ou admirar quadros pintados em lenços centenas de anos depois, mas a duração de um disco rígido oscila entre os cinco e os dez anos, e a de um CD ou DVD beira os 20 anos.

Solla assinala Solla, podemos guardar a informação em diferentes dispositivos, mas quem nos garante que os programas necessários para decodificá-la (como o Word, o Excel ou o PowerPoint) continuarão existindo dentro de 20, 50 ou 250 anos? "Está se trabalhando em padrões para arquivar informação independentemente do programa, mesmo que ainda sejam projetos incipientes", disse Solla.

Por isso, e apesar de que a maior parte do conteúdo é criado pelos usuários, os analistas da IDC acreditam que 85% dessa informação será gerida, num futuro, por empresas. "Teremos nossos dispositivos de armazenamento com nossas fotos e textos em casa, mas também a teremos replicada fora para nos assegurar de que será conservada", disse Solla.

Apenas um quarto do conteúdo digital, aproximadamente, é original, e o resto está duplicado ou replicado (correios eletrônicos reenviados, cópias de segurança, filmes, músicas...). E a maior parte dessa informação são imagens, que supõem uma quarta parte do total (mesmo que seja preciso ter em conta que seu peso é superior ao dos textos ou do áudio).

Os países desenvolvidos, por outro lado, controlam boa parte deste novo mundo digital: 72% dos novos conteúdos são gerados na América do Norte e na Europa Ocidental. No entanto, o ritmo de criação nos países emergentes crescerá entre 30% e 40% mais rapidamente que nos desenvolvidos.

Tirado de : http://www.e-paulopes.blogspot.com/2007/03/volume-de-informao-digital-explodiu-em.html