23 dezembro 2006

Bom Natal

Olá Pessoal

É só pra desejar um feliz Natal e um próspero ano novo pra todos.

Beijinhos e abraços

05 novembro 2006

Informação – Da falta até ao excesso

Olá pessoal

Hoje venho falar de informação.

Neste caso como noutros temos um aspecto curioso. Passamos da falta de informação por completo pois não havia arquivos escritos para o excesso da mesma.

Ora se uma era má devido a ninguém saber nada a outra, excesso, também não é melhor. Ora porque o facto de termos excesso de informação faz com que não saibamos bem de que lado está a verdade e o que realmente é verdade fiquemos confusos de tal modo que ficamos a saber muitas vezes o mesmo que saberíamos se não dispuséssemos de informação alguma.

Muitas vezes a única maneira de sabermos onde está a verdade e ler imenso sobre o mesmo tema, as várias versões existentes e ver qual delas está em maioria sendo que essa é a que tem maiores probabilidades de ser a verdadeira versão. O melhor que temos a fazer é informarmo-nos com algum profissional da área o mais sério possível, alguém que de preferência seja da nossa confiança e ver o que está certo e o que está errado.

Preocupa-me muitas vezes ver que os governos usam esse excesso de informação para confundir as pessoas de maneira a poderem governar à sua vontade, e prazer sem terem de prestar contas pelo que andam a fazer e os media entrarem nesse tipo de esquemas.

Isto pode-se ver nas informações sobre os hospitais em que é dito que as filas de espera acabaram e não só não acabaram como ainda por cima estão maiores que nunca em algumas especialidades. O tipo de jogadas que eles fazem nos hospitais para dizerem que o novo modelo de gestão é o melhor, mas no fundo não passa de um treta. O número de gestores que enfiam lá para estarem apenas a gastar dinheiro as hospital…

Outra maneira de nos inundar com esta chaga do excesso de informação é a Internet em que cada um põe o que quer e bem entende mas no fundo acaba por estar a confundir as pessoas e a ser muitas vezes um elemento desestabilizador….Por isso meu caros tenham cuidado com o que põe na net pois muita gente pode ler e acreditar e se não for verdade vós estais a contribuir para a desinformação e não para a informação que este mundo tanto precisa.

E acima de tudo tenham cuidado com o que vêm e acreditam pessoal.

Beijinhos e abraços

04 novembro 2006

Famosa justiça americana

Olá pessoal.

Hoje posto outro mail que recebi e muito me fez rir. Realmente o sistema judicial americano é uma autentica paródia. Só mesmo nos E.U.A.

"Stella Awards - Imperdível !!!

Os Stella Awards são prémios conferidos anualmente aos casos mais bizarros de processos judiciais nos Estados Unidos.

Têm este nome em homenagem a Stella Liebeck, que derramou café quente no colo e processou, com sucesso, o McDonald's, recebendo quase 3 milhões de dólares de indemnização...


Desde então, os Stella Awards existem como instituição independente, publicando e "premiando" os casos de maior abuso do já folclórico sistema judicial norte-americano.



Este ano, os vencedores foram:


5º lugar (empatado):


Kathleen Robertson, de Austin, Texas, recebeu 780.000 dólares de indemnização duma loja de móveis, por ter partido o tornozelo ao tropeçar numa criancinha que corria solta na loja. A criança descontrolada era o próprio filho da sra Robertson...



Terrence Dickinson, de Bristol, Pensilvânia, estava saindo pela garagem Duma casa que acabara de roubar. Não conseguiu abrir a porta da garagem, porque o sistema automático tinha defeito. Não conseguiu entrar de volta na casa, porque a porta já se fechara por dentro. A família estava de férias e o sr. Dickinson ficou trancado na garagem por 8 dias, comendo ração para cães.

Processou o proprietário da casa, alegando que a situação lhe causou profunda angústia mental. Recebeu 500.000 dólares de indemnização.


4º lugar:


Jerry Williams, de Little Rock, Arkansas, foi indemnizado com 14.500 dólares, mais despesas médicas, depois de ter sido mordido pelo beagle do vizinho. O cão estava preso, do outro lado da cerca, mas ainda assim reagiu com violência quando o sr. Williams pulou a cerca e disparou repetidamente contra ele, com uma pressão de ar...


3º lugar:


Um restaurante de Filadélfia foi condenado a pagar 113.500 dólares a Amber Carson, de Lancaster, Pensilvânia, por ela ter escorregado e fracturado o cóccix. O chão estava molhado porque, segundos antes, a própria Amber Carson tinha atirado um copo de refrigerante contra o namorado, durante uma discussão.


2º lugar:


Kara Walton, de Claymont, Delaware, processou o proprietário duma casa de diversão nocturna por ter caído da janela da casa de banho, partindo os dois dentes da frente.

Tentava escapar do bar sem pagar a despesa de 3,50 dólares. Recebeu 12.000 dólares de indemnização, mais despesas dentárias...


E o vencedor em 1º lugar:


O grande vencedor do ano foi o Sr. Merv Grazinski, de Oklahoma City, Oklahoma. O sr. Grazinski tinha acabado de comprar um Chrysler Motorhome Winnebago automático e regressava sozinho dum jogo de futebol. Na estrada, activou o "cruise control" do carro para 100 km/h, abandonou o banco do motorista e foi para a traseira do veículo preparar um café.

Como era de esperar, o veículo despistou-se, bateu e capotou. O sr. Grazinski processou a Chrysler por não explicar no manual que o "cruise control" não permitia que o motorista abandonasse o volante. O júri concedeu-lhe a indemnização de 1.750.000 dólares, mais um chrysler novo do mesmo modelo.

A construtora mudou todos os manuais de proprietário a partir deste processo, para se acautelar contra qualquer outro atrasado mental que comprasse um Chrysler. "

De rir verdade???

Até à próxima.

23 outubro 2006

Há que ter muito cuidado

Recebi esta mensagem há uns dias e resolvi que devia ser melhor postar. Cá vai :

" Cuidado ao sair à noite !!!



Leiam com atenção esta história REAL, pois pode suceder convosco um dia!



Há pouco tempo, um jovem decidiu ir a uma discoteca. Estava a divertir-se bastante, bebeu umas cervejas e conheceu uma rapariga que parecia gostar dele e que o convidou para outra festa. Aceitou e decidiu ir com ela.

Foram a um apartamento onde continuaram a conviver e a beber cerveja. Aparentemente, deram-lhe alguma droga misturada nas bebidas ...

Depois disso, não se lembra de ter acordado nu, numa banheira cheia de pedras de gelo. Ainda sob os efeitos da droga e da cerveja, olhou em volta e estava completamente só.

Encontrou um bilhete colado na parede perto, que dizia: "Ligue para o Pronto-socorro (estava lá o número) ou morrerá !!!"...

Viu um telefone por perto e ligou de imediato. Relatou o acontecido, explicando que não sabia onde estava, o que tinha bebido, e o motivo da sua ligação. A pessoa ao telefone orientou-o para sair da banheira e ver-se ao espelho. Aparentemente estava normal. Então mandou-o inspeccionar as costas. Aí percebeu que tinha dois cortes de 15 cm cada na parte baixa das costas. A pessoa que atendeu mandou-o entrar de novo na banheira e aguardar até chegar a
equipa de emergência que seria enviada.

Tinham-lhe ROUBADO OS RINS!!!



Foi levado para o Hospital, onde permanece ainda ligado a um sistema que o mantém vivo, esperando encontrar um dador com um rim compatível.

Cada rim tem presentemente um valor de 3 a 5 mil contos no Mercado Negro.

Podem fazer-se algumas deduções:

A segunda festa seria uma farsa, as pessoas envolvidas teriam conhecimentos médicos e as drogas que lhe deram destinavam-se a adormecê-lo e a prepará-lo para a cirurgia.

Existe uma nova máfia de crime organizado que tem como alvo pessoas que viajam em trabalho ou estudo. Esta máfia está bem organizada e financiada e conta com pessoal altamente especializado.

Age em muitas grandes cidades. Recentemente, tem estado muito activa em Buenos Aires, Paris, Milão e Lisboa.

O crime começa quando a pessoa vai a um bar ou discoteca ...
Uma pessoa aproxima-se e ao vê-o sentado (de preferência sozinho) ou com um grupo de amigos, começa a "meter conversa".

De seguida, a pessoa acorda num quarto de hotel ou num apartamento submergido em gelo na banheira, e consegue lembrar-se da última bebida que tomou. Há um bilhete colado na parede para ligar para o Pronto-socorro. Ao ligar, as pessoas que atendem que já conhecem este crime, orientam-no para ver cuidadosamente se tem um tubo que sai da parte baixa das costas.
Caso a pessoa encontre o tubo e responda positivamente, a pessoa que tende pede para não se mexer, e acciona os paramédicos para auxiliar.

Ambos os rins foram retirados. Isto não é uma farsa ou um conto de ficção científica, é real, tem sido documentado e confirmado.

Se sai o ou se conhece alguém que o faz, preste muita atenção.

Por favor, comente esta história, e conte-a a todas as pessoas que puder.


P.S. Façam repassem esta mensagem. NÃO é brincadeira !!! "

13 outubro 2006

Incoerência política em relação à polícia

Olá

Bem nos últimos dias temos assistido a uma coisa chamada incoerência. Ora infelizmente as nossas forças policiais não têm o treino devido e depois acontecem acidentes que não deviam acontecer como foram as mortes que lamentavelmente aconteceram ultimamente em perseguições na região do Porto.

Ora logo que se soube que isto tinha acontecido o “nosso querido” deputado Francisco Louça veio logo exigir que o ministro da administração interna fosse ao parlamento explicar o que se passou e acusou as forças de segurança de excesso de zelo e de abuso de autoridade e as pessoas implicadas deveriam pagar pelo que fizeram. Bem eu até poderia concordar com ele não fosse o facto de eles antes de se porem em fuga tentarem atropelar o polícia que lhes deu a ordem de paragem.

Poderia também estar de acordo com ele se antes uns dias um polícia não tivesse sido atropelado de ficado em estado não grave mas sim muitíssimo grave já que no mínimo ficará paraplégico e ficará basicamente estéril. Ora meu caros todos nós homens sabemos o quanto isto pode ser penoso psicologicamente pelo menos nos primeiros tempos, principalmente se já fomos férteis. Mas infelizmente não apareceu ninguém a dizer que iriam dar apoio a esse cidadão e à sua família que mais não fez que ser vítima de um acidente de trabalho, por sinal bem grave e que estava ao serviço do estado. Não apareceu nenhum deputado a dizer que seria possível punir o ou os responsáveis de tal acto odioso e repugnante.

Como poderemos querer que a polícia nos defenda se eles quando têm problemas nunca são defendidos nem apoiados????

Só lamento que quem sofre as consequências destes actos estúpidos sejam os cidadãos normais e nunca esses políticos sem coerência nenhuma que mais não fazem que comer e beber às nossas custas, pois a única coisa que eles fazem bem é aumentar o IVA e os outros impostos, na minha modesta opinião.

Outra coisa é feita por parte da comunicação social pois falam mal das forças de segurança, mas nunca os vejo a falar bem. Impressionantemente nunca nada está bem e parecem sempre querer decredibilizar essas forças seja de que maneira for. Ora porque será que nenhuma televisão falou como veio em alguns jornais, louvor lhes seja dado por isso, que os polícias têm no máximo 32 balas para treinos e se gastarem mais têm de as pagar. Porque ninguém fala que os coletes à prova de bala são pagos pelos próprios agentes e se numa perseguição tiverem o azar de estragar o carro têm de pagar o arranjo do próprio bolso???? Porque nunca ninguém fala nisto??

Porque nunca os deputados se insurgem contra isto??? Porque nunca falam em fazer como na Alemanha por exemplo em que sempre que há uma perseguição policial vão primeiro os polícias que vão a perseguir a pessoa ou as pessoas suspeitas e logo atrás vem um polícia para ver os estragos resultantes dessa mesma perseguição e fazer juntamente com os lesados um orçamento dos estragos e depois o estado paga tudo o que é devido. Ahhh meus caros não tenhais problemas porque primeiro os alemães têm uma mentalidade muito mais à frente que a nossa e não pensão como cá em passar a vida a “esfolar” o estado, pois eles neste caso só pedem o que lhes é devido.

Não estou a com isto a dizer que as forças policiais são umas santidades e que deviam ser veneradas. Nada mais errado. Há corrupção lá como em qualquer outro lado mas os corruptos devem ser punidos e os bons profissionais devem ser admirados e respeitados como pessoas de bem como todos nós gostamos que nos respeitem.

Cabe-nos a nós tentar mudar a nossa mentalidade em relação à PSP e à GNR e cabe-lhes a eles cumprir a sua missão e respeitar-nos a nós também pois só assim podem há ver relação sejam elas de que tipo forem, com muito e verdadeiro respeito.

Até à próxima malta.

11 outubro 2006

Moda, desfile em Espanha e anorexia nervosa



Olá pessoal

Bem há aproximadamente um mês se não me engano ou até nem tanto ouvi uma notícia que me alegrou imenso. Finalmente os produtores de eventos de moda tinham ganho algum juízo e tinham imposto condições decentes para participação das modelos no desfile impondo que estas tivessem um índice de massa corporal (IMC = peso/(altura^2)) não inferior ao normal, todas as que se encontrassem abaixo eram consideradas anorécticas e por isso eram automaticamente excluídas.

Ora digo isto porque como é sabido e aceite pela maioria das pessoas estes desfiles têm vindo a fazer com que as miúdas pensem que os homens gostam de mulheres super magras com umas mamas enormes em relação ao seu corpo. Ora isto faz com que as miúdas façam umas dietas loucas, entrem em depressão por não emagrecerem, e cheguem mesmo a ficar anorécticas associando muitas vezes a bulimia à anorexia para que os pais não percebam o problema.

Meus caros em primeiro para quem não sabe fica a saber as mulheres precisam de ter um terço do seu peso em massa gorda para poderem ter filhos saudáveis e os poderem amamentar como deve ser depois de os mesmos nascerem.

Mais a maioria dos homens gosta de mulheres compostas, não gosta delas muito gordas, mas também não gosta delas muito magras. Nós homens gostamos de pessoas normais, com a gordura normal de uma pessoa nem demais nem de menos. Para mim muito sinceramente as mulheres mais bonitas não são as muito magras, nem as que têm grandes mamas, ou grade rabo, para mim as mais bonitas são as que têm tem em proporção e isso salvo raras excepções todas podem ter mais um pouco aqui ou menos uma pouco ali isso não importa propriamente…

A última miúda com quem andei é muito boa pessoa e muito amável no entanto tinha um trauma enorme com o corpo e isso bloqueava tudo o resto. Não era possível ter uma relação saudável com ela, não só por isso mas com grande parte, porque para ela nunca estava bom era preciso sempre mais qualquer coisa no corpo e quando já fosse demais, para ela ainda não chegava para mim estes traumas eram e são causados nas miúdas pelas revistas de moda, desfiles e afins que traumatizam a moças com ideias estúpidas e descabidas e que destroem a vida de muitas delas irremediavelmente. Elas passam a viver para o corpo e não ao contrário ou seja a terem um corpo para viverem.

Ora por esta altura a nossa querida Fátima Lopes foi convidada para ir ao programa Portugal no coração juntamente com a Marisa Cruz e como isso tinha-se passado há poucos dias ou ainda se ia passar mas já era notícia na altura, os apresentadores, mais propriamente o Júlio Isidro, perguntou à Fátima o que ela achava e ela respondeu que não concordava pois segundo ela havia a mania de fazer da moda o bode de espia tório para tudo o que se passava de mal com a magreza das miúdas e que isso era falso. Ora eu compreendo que a minha querida Fátima, que faz mais por Portugal que os nossos políticos, não aceite muito bem a ideia, pois afinal é da moda que ela vive mas ela tem de compreender que isso é uma realidade. A moda é um padrão das adolescentes de hoje e que se elas vêem as outras magríssimas e vêem muitos homens atrás delas, não porque elas sejam bonitas mas porque têm muito dinheiro, e elas querem ser iguais. Se vão a uma casa e as peças são pequenas demais e não lhes servem elas imaginam que estão gordas e entram em paranóias.

Espero que tenha sido apenas um início e não apenas uma vez sem repetição, para ver se de uma vez por todas acabamos com este flagelo do mundo ocidental que é anorexia nervosa.

Até à próxima…

10 outubro 2006

1ºs jogos da lusofonia


Oi pessoal.

Bem hoje tenho uma notícia a meu ver maravilhosa. São os primeiros jogos da lusofonia a realizarem-se em Macau uma antiga província portuguesa agora pertencente à China.

Isto é uma notícia que me alegra imenso porque primeiro eu sempre defendi que devia haver maior interligação entre os povos de língua portuguesa, depois porque finalmente os nossos governantes chegaram a essa mesma conclusão e como tal decidiram fazer estes mesmos jogos com uma boa participação de todos os países visados que são: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, "Macau" (região da China), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné-equatorial, Sri Lanka e Índia, estes três últimos fizeram o pedido de participação e foram aceites devido às suas ligações históricas à língua portuguesa.

Estes jogos são compostos pelas seguintes modalidades: atletismo, Basquetebol, Futebol, Taekwondo, futsal, ténis de mesa, voleibol de praia e voleibol. É curioso também que na página oficial 1.os Jogos da Lusofonia tem a explicação de todas as modalidades e o que mais me alegra é a ausência de estrangeirismos inúteis e deploráveis usados pelas pessoas apenas com o intuito de esconder a sua ignorância em relação ao português correcto. Esta informação pode ser encontrada em informação desportiva.

Isto, espero eu é apenas o início de uma relação que nós CPLP (comunidade de países de língua oficial portuguesa) e os outros associados de Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa, para uma maior difusão da nosso bonita língua que é o português, língua essa que deriva do latim e que muitos insistem em maltratar e maldizer mas que é a quinta a sexta ou a sétima língua mais falado do mundo, é difícil perceber quem tem razão, mas uma coisa é verdade está entre as 10 mais faladas se bem que eu pessoalmente ache que está entre as 5 mais faladas, e basta pensar um pouco pra se chegar a essa conclusão.

Meus caros para mais informação podem ir à página do Instituto Camões e para saberm mais dos 1ºs jogos da lusofonia podem visitar a revista trimestral de desporto de Macau, ou então a página do Instituto do desporto do governo da região administrativa especial de Macau, que se encontra na língua portuguesa, cantonês e em inglês.

Para quem quiser tirar dúvidas sobre a língua portuguesa pode sempre ir a http://ciberduvidas.sapo.pt/.

Acabo esta postagem com uma homenagem a todos os países participantes pondo a sua bandeira oficial, o logótipo com a explicação, a mascote, o slogan e o hino do evento.


Hino

Não há terra nem há mar
Que consigam separar
Quem fala o idioma
Do coração
Não há tempo nem distância
Que apaguem a fragrância
De uma amizade
Que perdura

Não há credo nem há cor
Que abalem o ardor
Desta grande família
Que mora em todo o mundo
Vamos juntos celebrar
Este encontro singular
Em paz, harmonia
E plena comunhão

Gentes da lusofonia
Espalhem a vossa emoção
E a vossa alegria
Gentes da lusofonia
Partilhem a vossa paixão
E sabedoria

Há sabores e perfumes
E diferença nos costumes
Que trazem mais riqueza
À nossa união
Há no ar uma esperança
Há a fé numa mudança
Que transforme a nossa vida
Em algo bem melhor

Letra e música de Luís Pedro Fonseca




Slogan


4 Continentes, 1 Língua
Unidos pelo desporto ﹗



Logótipo

Tratando-se da realização dos primeiros jogos a Lusofonia, o logótipo escolhido não poderia deixar de transmitir uma mensagem positiva aos atletas que em Macau vão lutar por um lugar no pódio. Por isso o logótipo escolhido pelos membros da Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa representa o momento de cortar a meta por um atleta o que traduz um símbolo de energia e de acolhimento sentido nos recintos desportivos onde se desenrolam as competições.

No logótipo estão também “escondidos” dois caracteres chineses que simbolizam o número “um” na fita encarnada que representa a primeira edição dos Jogos da Lusofonia e o carácter que significa “ser humano” constituído em reunião com o corpo físico e o membro inferior do atleta para simbolizar o dinamismo e a vitalidade.


Mascote

Leo, uma palavra proveniente da Língua Chinesa, tem um som parecido com “vir a Macau” o que significa igualmente dar as boas vindas a todos os visitantes que se deslocarem à cidade durante os Jogos. Em português “Leo” equivale ao som enunciado em chinês.














Estas últimas informações e imagens foram tiradas da página http://www.macau2006.org/ que é a página oficial do evento.



Até à próxima pessoal.

09 outubro 2006

Finalmente o combate à corrupção

Finalmente neste país começa-se a pensar na corrupção como um crime tão mau como os outros e que fazem tão mal à nação.

No passado dia 5 de Outubro o nosso presidente da república Cavaco Silva focou praticamente em todo o seu discurso o combate à corrupção como o seu “cavalo de batalha” para esta sua legislatura, principalmente na frase “…é necessário que o combate à corrupção seja visto como um esforço a que todos são chamados…” o que me apraz imenso. Este tema já foi falado também na legislatura do anterior presidente da república Jorge Sampaio mas não de uma forma tão intensa.

Fico feliz também por um ministro do partido actualmente no poder, o PS , João Cravinho que já tinha levantado o problema aquando da sua estado no poder, no governo de António Guterres e que foi abafado pelo seu governo, também ele do PS , e que novamente tentou ser abafado pelos ministros do seu grupo parlamentar, o que me deixa a pensar quantos desses ministros estão com medo de serem apanhados nas “malhas” da justiça o que é imensamente lamentável e mostra o estado da justiça.

Hoje é também o dia de mudança de procurador geral da república que deixa de ser o senhor Souto Moura e passa a ser o senhor Pinto Monteiro. Espero que este novo procurador seja ainda melhor do que o anterior que para mim foi muito bom pois não se deixou levar por vontades políticas pois implicou no caso Casa Pia onde foram apanhados entre outros o senhor Carlos Cruz que era um famoso apresentador de televisão e o senhor Paulo Pedroso que é um ainda famoso deputado do PS e que foi recebido como herói quando saiu da cadeia, como se tivesse sido uma imensa “cavala” política contra ele e como se ele com este acontecimento tivesse feito com que o país ficasse imensamente melhor. Se ele é culpado ou inocente não sei e sinceramente isso não me interessa rigorosamente nada. Agora pensemos não seria uma grande estupidez do ministério público (o que é) prender alguém que tem tanta importância mediática, sim porque só aí é que pra mim eles são importantes pois de resto acho que todos somos iguais e não há diferenças entre cidadãos, sabendo que eles iriam pedir uma indemnização enorme e que ia deixa-lo em muitos maus lençóis. Na minha modesta opinião, eles foram presos porque havia realmente provas contra eles, se são verdadeiras ou não isso cabe aos tribunais decidir.

Gosto muito também do antigo procurador pois foi no mandato dele que começou o caso do Apito Dourado em que se combatia a corrupção desportiva que infelizmente está imensamente instalada no nosso país e também na Europa e no mundo do futebol, a começar pela FIFA como se pôde ver neste mundial 2006.

Infelizmente acho que foi mal dirigido o processo do Envelope 9 (ou em) em que a “montanha pariu o rato”.

O pacto da justiça feito pelos dois maiores partidos PS e PSD , e deixando de fora os pequenos partidos com representação parlamentar CDS/PP , PCP e BE , o que para mim é bom e mau, este novo pacto da justiça fala também neste combate à corrupção.

Uma coisa que me espantou também hoje foi que ao ouvir o fórum TSF que passou nesta mesma estação de rádio sobre este mesmo tema, quando um ouvinte acusou um número considerável de pessoas e foi, passado algum tempo, desligado pois supostamente o fórum não era um tribunal e estes temas não eram pra ser julgados no fórum. Meu caros não seremos livres de expressar a nossa indignação pelo que se passa actualmente no estado da justiça e com as pessoas que não são julgadas porque um sem números de “jogadas por baixo da mesa”.

Esperemos caros leitores que isto não seja mais uma vez “uma montanha que pariu um rato” e que não seja apenas e só, uma vez mais “muita parra e pouca uva” pois Portugal precisa de acção, e de medidas concretas e não mais de meias medidas. Vamos lá ver no que isto dá meus caros.

08 outubro 2006

Papa, Islão e liberdade de expressão

Há bem pouco tempo aconteceu algo que ninguém esperava e que deixou as pessoas confusas, algumas irritadas e outras contra o Papa.

Ora mais uma vez os árabes mostraram o que tão bem sabem fazer – confusão. Chegaram até a fazer caricaturas a gozar com a situação que diziam “Morte a todos os que dizem que os muçulmanos são violentos”.

Achei piada aos terroristas que prontamente se deram ao trabalho de prontamente ameaçar o Papa por este ter citado um imperador bizantino, no seu discurso na universidade alemã, e de ameaçar também todos os cristãos de todo o mundo principalmente os países ditos cristãos.

Eu espero sinceramente que eles tenham consciência de que nós não estamos aqui pra levar na cabeça e que não nos iremos ficar se formos atacados pois somos pessoas tal e qual como eles gostamos do respeito e não vamos tolerar seja o que for que nos retire a nossa liberdade.

Um juiz jordano disse há uns tempos num tribunal daquele país que os muçulmanos tinham de ver para onde caminhavam pois o Islão era o primeiro a falar de respeito pelo próximo e de liberdade de expressão.

Espero meu caros que todos os que cá venham estejam dispostos a lutar por aquilo em que acreditam e já não estou a falar de lutar pelo cristianismo, estou a falar de lutar pela nossa civilização pois como dizia William Wallace aquando de uma das primeiras guerras contra os ingleses “Isso podeis fugir e conservar a vossa vida por mais uns anos, mas no dia da vossa morte ides desejar poder trocar todos esses anos da vossas vida por um único dia como este em que podeis lutar e mostrar-lhes que eles podem tirar a vossa vida mas nunca poderão tirar a vossa liberdade” e eu faço minhas as palavras deles para todos aqueles que têm medo dos muçulmanos e de lhes mostrar que se for preciso nós lutaremos para defender aquilo em que acreditamos.

Não sou a favor da violência muito pelo contrário e como uma bom praticante de artes marciais que tento ser, penso que a luta é a ultima das coisas que se deve fazer, mas como é dito no filme "Momento da Verdade 3" em que em vez do Daniel-san quem o acompanha é uma miúda e quando está já no fim do filme ela lhe diz: “Admita Mr Myagy deu-lhe uma valente sova” este lhe responde: “Lutar não é bom, mas quando lutarmos que seja pra ganhar”. É assim que eu penso também. Sei que se eclodir uma guerra de religiões irá ser desastroso, e será muito difícil arranjar uma maneira de fugir ao conflito mesmo para aqueles que queiram pois com as armas de hoje a coisa fica muito complicada.

Vamos lá ver no que isto dá.

Abraços e beijos pessoal.

05 outubro 2006

5 de Outubro de 1910 - PORTUGAL

O Que Foi o 5 de Outubro?




Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa, com o objectivo de derrubar a Monarquia. Juntamente com os militares estiveram a Carbonária e as estruturas do PRP (Partido Republicano Português). Na tarde desse dia, José Relvas, em nome do Directório do PRP, proclamou a República à varanda da Câmara Municipal de Lisboa. No dia 6 o novo regime foi proclamado no Porto e, nos dias seguintes, no resto do país. Em Braga foi-o no dia 7, tendo tomado posse da Câmara o Dr Manuel Monteiro.

A queda da Monarquia já era de esperar. Dois anos antes D. Carlos e D. Luíz Filipe haviam sido assassinados por activistas republicanos. O reinado de D. Manuel II tentou apaziguar a vida do país sem sucesso. Foi um reinado fraco e inexperiente. Apesar de o 5 de Outubro não ter sido uma verdadeira revolução popular, mas sobretudo um golpe de estado centrado em Lisboa, a nova situação acabou por ser aceite no país e poucos acreditaram na possibilidade de num regresso à Monarquia.

Seguiu-se um período de democracia republicana, caracterizado por forte instabilidade política, conflitos com a Igreja, mas também grandes progressos na educação pública. A chamada I República Portuguesa terminou em 1926, com o golpe de 28 de Maio, a que se seguiram muitos anos de ditadura.

Após o 5 de Outubro foi substituída a bandeira portuguesa. As cores verde e vermelho significam, respectivamente, a esperança e o sangue dos heróis. A esfera armilar simboliza os Descobrimentos, os sete castelos representam os primeiros castelos conquistados por D. Afonso Henriques, as cinco quinas significam os cinco reis mouros vencidos por este Rei e, finalmente, os cinco pontos em cada uma as cinco chagas de Cristo. O hino A Portuguesa , composto por Alfredo Keil tornou-se o hino nacional.

Texto tirado de: http://www.di.uminho.pt/~lsb/lena/historia/5out.html

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5 DE OUTUBRO (DE 1910... E DE 1143)

Sem procurar criar divisões mais ou menos "artificiais" entre os portugueses, no dia de hoje, não se comemora apenas a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910.

No mesmo dia, em 1143, pelo Tratado de Zamora, "oficializava-se a fundação de Portugal".

Sobre a evolução dos símbolos nacionais (em particular da bandeira), vidé esta página:

"A bandeira nacional, da autoria de Columbano, João Chagas e Abel Botelho, foi adoptada pelo regime revolucionário de 5 de Outubro de 1910. De acordo com o Decreto-lei de 19 de Junho de 1911, a bandeira tem as cores verde (dois quintos) e vermelha (três quintos), com o escudo de armas na linha divisória."

Significado dos símbolos e cores:

- As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique.

- Os pontos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo. Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as chagas e duplicando as chagas da quina do meio, perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo.

- Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.

- A esfera armilar simboliza o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.

- O verde simboliza a esperança.

- O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate.

[1733]

Texto tirado de: http://memoriavirtual.weblog.com.pt/arquivo/024966.html

Bem pessoal por hoje é tudo. É muito bom termos um feriado mas também é bom sabermos porque é que ele existe.


03 outubro 2006

O tão badalado discurso de Bento XVI

Oi pessoal

Depois de três exames de faculdade feitos, que me deixaram sem tempo pra cá vir, estou de volta hoje com uma coisa que deu imensa polémica, de que toda a gente falou mas que de certeza que pouca gente conhece. O discurso do Papa Bento XVI (o antigo cardial Joseph Ratzinger). Está destacado o trecho que deu toda esta polémica:



Fé, Razão e Universidade: Memórias e Reflexões

Discurso do Papa na Universidade de Regensburg
(tradução da versão inglesa)


Vossas Eminências, Vossa Magnificência, Excelências,
Distintos Senhoras e Cavalheiros,

É uma experiência comovente para mim estar de volta à universidade e poder, mais uma vez, dar uma lição neste pódio. Penso naqueles anos em que, depois de um período agradável na Universidade de Freisinger, comecei a ensinar na Universidade de Bona. Estávamos em 1959, nos tempos em que a universidade era feita de professores catedráticos. As várias cadeiras não tinham nem assistentes nem secretarias, mas em recompensa havia muito mais contacto directo entre estudantes e entre os próprios professores. Encontrávamo-nos com frequência antes e depois das lições nas salas de professores. Havia um intercâmbio vivo com historiadores, filósofos e, naturalmente, entre as duas faculdades de teologia. Uma vez por semestre havia o dies academicus, em que professores de cada faculdade apareciam perante os estudantes de toda a universidade, tornando possível uma experiência genuína da universitas – algo que V. Ex.ª também, Magnífico Reitor, acabou de mencionar – a experiência, noutras palavras, do facto, de que, apesar das nossas especializações que, por vezes, tornam difícil comunicarmos uns com os outros, fazemos parte de um todo, trabalhando em tudo na base de uma racionalidade única nos seus vários aspectos e partilhando responsabilidade no uso adequado da razão – esta realidade tornava-se uma experiência vivida. A universidade tinha também muito orgulho das suas duas faculdades de teologia. Era claro que, inquirindo sobre a razoabilidade da fé, também levavam a cabo um trabalho que era necessariamente parte do “todo” da universitas scientarum, mesmo se nem toda a gente pudesse partilhar da fé que os teólogos procuram correlacionar com a própria razão. Este sentimento profundo de coerência da razão dentro da universidade não foi sequer perturbado, mesmo quando uma vez foi noticiado que um colega nosso dissera algo estranho acerca da nossa universidade: que tinha duas faculdades dedicadas a algo que não existia: Deus. Mesmo face a tão radical cepticismo é ainda necessário e razoável colocar a questão de Deus pelo uso da razão, e fazê-lo no contexto da tradição da fé cristã: isto, na universidade, considerada na sua totalidade, era aceite sem qualquer questão.

Fui recordado disto, quando recentemente li a edição do Professor Theodore Khoury (Münster) de parte do diálogo levado a cabo – talvez em 1391 no acampamento de Inverno perto de Ankara – entre o erudito Imperador Bizantino Manuel II Paleólogo e um intelectual Persa sobre o assunto da Cristandade e do Islão e a verdade de ambos. Presumivelmente foi o Imperador que iniciou este diálogo, durante o cerco de Constantinopla entre 1394 e 1402; e isto explicaria porque é que os seus argumentos são mostrados em maior detalhe do que os do seu interlocutor Persa. O diálogo situa-se largamente nas estruturas da fé contidas na Bíblia e no Corão e trata especialmente a imagem de Deus e do homem, ao mesmo tempo que retorna sucessivamente à relação entre – como são chamadas – as três “Leis” ou “regras de vida”: o Antigo Testamento, o Novo Testamento e o Corão. Não é minha intenção discutir esta questão nesta lição; eu gostaria de discutir aqui apenas um aspecto – ele próprio bastante marginal ao diálogo na sua totalidade – que, no contexto do tema “fé e razão”, me parece interessante e serve como ponto de partida para a minha reflexão sobre esta matéria.

No sétimo colóquio ("diálesis" – controvérsia) editado pelo Professor Khoury, o imperador toca no tema da guerra santa. O imperador devia saber que surah 2, 256 diz: “Não há compulsão nas coisas da fé”. De acordo com os peritos, este é um dos suras do período inicial, em que Maomé não tinha ainda qualquer poder e era perseguido. Mas o imperador também conhecia as instruções, mais tardes desenvolvidas e transcritas para o Corão, e que dizem respeito à Guerra Santa. Sem descer a detalhes, tais como as diferenças em tratamento relativas aos que seguiam o “Livro” e aos “infiéis”, ele dirige-se ao seu interlocutor com uma brusquidão inesperada que nos surpreende acerca da questão central sobre a relação entre religião e violência, em geral, dizendo: “Mostra-me o que é que Maomé trouxe de novo e aí apenas encontrarás coisas más e desumanas tais como a sua directiva de espalhar com a espada a fé que pregava”. O imperador, depois de se ter expresso assim tão fortemente, segue para explicar em detalhe as razões pelas quais divulgar a fé pela violência é qualquer coisa de irrazoável. A violência é incompatível com a natureza de Deus. “Deus”, diz ele, “não se compraz com sangue – e agir irrazoávelmente (syn logo) é contrário à natureza de Deus. A fé nasce da alma, não do corpo. Quem quer que conduza alguém à fé precisa da habilidade de falar bem e de julgar adequadamente, sem violência ou ameaças... Para convencer uma alma razoável, não é preciso um braço poderoso, ou armas de qualquer tipo, ou qualquer outro meio de ameaçar uma pessoa de morte....”

A afirmação decisiva neste argumento contra a conversão violenta é esta: não agir de acordo com a razão é contrário à natureza de Deus. O editor, Theodore Khoury, observa: Para o Imperador, um Bizantino formado pela filosofia Grega, esta afirmação é auto-evidente. Mas para a mentalidade muçulmana é absolutamente transcendente. A Sua vontade não está limitada por nenhuma das nossas categorias, mesmo pela da racionalidade. Aqui, Khoury cita um trabalho do notável islamista Francês R. Arnaldez, que assinala que Ibn Hazn foi tão longe a ponto de afirmar que Deus não está ligado a cumprir a sua própria palavra e que nada o obriga a revelar-nos a verdade. Se fosse essa a vontade de Deus, nós seríamos inclusive obrigados a praticar a idolatria.

Neste ponto, e tanto quanto somos capazes de compreender Deus e, por isso, a concretizar a prática da religião, deparamo-nos com um dilema inevitável. Será que a convicção de que actuar irrazoavelmente contradiz a natureza de Deus é apenas uma ideia Grega, ou é sempre e intrinsecamente verdade? Acredito que podemos ver a harmonia profunda entre o que é Grego no melhor sentido da palavra e a compreensão bíblica da fé em Deus. Modificando o primeiro versículo do Livro do Génesis, o primeiro versículo de toda a Bíblia, João começou o prólogo do seu Evangelho com as palavras: “No princípio era o Verbo” – logos -. Esta é a exacta palavra usada pelo Imperador: Deus age pela palavra (logos). Logos significa razão e palavra – uma razão que é creativa e capaz de auto-comunicação, precisamente porque é razão. João diz assim a última palavra sobre o conceito de Deus e nesta palavra todos os meandros penosos e tortuosos da fé bíblica encontram o seu cume e a sua síntese. No princípio era o verbo, e o verbo era Deus, diz o Evangelista. O encontro entre a mensagem bíblica e o pensamento Grego não aconteceu por acaso. A visão de S. Paulo, que viu as estradas da Ásia bloqueadas e num sonho viu um Macedónio pedindo-lhe “Passa à Macedónia e vem ajudar-nos” (cf. Acts 16:6-10) – esta visão pode ser interpretada como uma “destilação” da necessidade intrínseca de uma reaproximação entre a fé bíblica e a pesquisa Grega.

De facto, esta reaproximação já decorria há algum tempo. O misterioso nome de Deus, revelado na sarça ardente, um nome que separa este Deus de todas as divindades com todos os seus diferentes nomes e declara simplesmente: “Eu sou”, já representa um desafio à noção de mito, em analogia próxima com a tentativa de Sócrates de vencer e transcender o mito. No Antigo Testamento, o processo que começou na sarça ardente alcançou nova maturidade no tempo do Exílio, quando o Deus de Israel, um Israel então privado da sua terra e do seu templo, foi proclamado como Deus do céu e da terra e descrito numa fórmula que ecoa nas palavras sussurradas na sarça ardente: “Eu sou”. Esta nova compreensão de Deus é acompanhada por uma espécie de iluminação que encontra a sua expressão completa no desprezo de deuses que são simples obras de mãos humanas (Sl 115, 4). Assim, apesar do conflito amargo com os governantes helénicos que almejaram acomodá-la à força aos costumes idólatras do culto dos Gregos, a fé bíblica, no período Helenístico, encontrou o melhor do pensamento Grego num nível profundo, resultando num enriquecimento mútuo evidente, especialmente na mais tardia literatura da sabedoria. Hoje, sabemos que a tradução grega do Antigo Testamento produzida em Alexandria – a tradução dos Setenta – é mais do que uma simples (e, nesse sentido, realmente menos do que satisfatória) tradução do texto Hebreu: é um testemunho textual independente e um passo distinto e importante na história da revelação, um passo que trouxe consigo um encontro genuíno entre iluminação e religião, um passo que trouxe este encontro de forma tão decisiva que permitiu o nascimento e difusão do Cristianismo. Um profundo encontro entre fé e razão tem lugar agora, um encontro entre entre iluminação genuína e religião. Do próprio coração da fé cristã e, ao mesmo tempo, do coração do pensamento Grego então juntos pela fé, Manuel II podia dizer: Não agir “segundo o ‘logos’” é contrário à natureza de Deus.

Com toda a honestidade devemos observar que na Idade Média tardia encontramos tendência teológicas separatistas desta síntese entre o espírito Grego e o espírito Cristão. Em contraste com o assim chamado intelectualismo de Agostinho e de Tomás, surgiu com Dusn Escoto um voluntarismo que, nos seus desenvolvimentos mais tardios, levou a proclamar que nós só podemos conhecer a voluntas ordinata de Deus. Para além disto, é o domínio da liberdade de Deus, em virtude da qual, Ele poderia ter feito o oposto de tudo o que Ele realmente fez. Isto dá lugar a posições que se aproximam claramente das de Ibn Hazn e podem mesmo conduzir à imagem de um Deus caprichoso, que nem sequer está comprometido com a verdade e a bondade. A transcendência e alteridade de Deus são tão exaltadas que a nossa razão, o nosso sentido de verdade e de bem, já não são um autêntico espelho de Deus. Cujas possibilidades mais profundas permanecem eternamente inatingíveis e escondidas por detrás das suas decisões reais. Opostamente, a fé da Igreja insistiu sempre que entre Deus e nós, entre o Seu eterno Espírito Criador e a nossa razão criada existe uma analogia real, em que – como o 4.º Concílio de Latrão afirmou em 1215 – a dissemelhança permanece infinitamente maior do que a semelhança, porém, não ao ponto de abolir a analogia e a sua linguagem. Deus não se torna mais divino quando nós o empurrámos para longe de nós, num voluntarismo separador e voluntarista; pelo contrário, o Deus verdadeiramente divino é o Deus que se revelou como logos e, como logos, actuou e continua a actuar amorosamente por nós. Certamente, o amor, como S. Paulo diz, “transcende” o conhecimento e, por isso, é capaz de perceber mais do que só o pensamento (cf. Ef 3:19); apesar disso continua a ser o amor de Deus que é Logos. Consequentemente, a oração cristã é, citando outra vez S. Paulo – latreía logica – oração em harmonia com a Palavra eterna e com a nossa razão (cf. Rom 12:1).

Esta reaproximação interna entre a fé bíblica e a pesquisa filosófica Grega foi um acontecimento de importância decisiva do ponto de vista da história das religiões, mas também da história universal – é um acontecimento que nos diz respeito a nós mesmo hoje. Dada esta convergência não é surpreendente que o Cristianismo, apesar das suas origens e de alguns desenvolvimentos significativos no Oriente, adquiriu finalmente o seu carácter decisivo na Europa e permanece o fundamento daquilo a que podemos chamar com justeza, Europa.

A tese de que a herança Grega criticamente purificada forma uma parte integrante da fé Cristã tem sido confrontada com uma chamada à deshelenização do Cristianismo – uma chamada que tem dominado cada vez mais as discussões teológicas a partir do início da Idade Moderna. Vistos mais de perto, podemos observar três estágios no programa de dehelenização: apesar de interligados, são claramente distintos uns dos outros nas suas motivações e objectivos.

A deshelinização emerge em primeiro lugar em ligação com os postulados da Reforma no século XVI. Olhando para a tradição da teologia escolástica, os Reformadores viram-se confrontados com um sistema de fé totalmente condicionado pela filosofia, isto é, com uma articulação da fé com um sistema estranho de pensamento. Em resultado disto, a fé não mais aparece como uma Palavra histórica viva mas como um elemento de um sistema filosófico regulador. O princípio sola scriptura, por outro lado, pensou a fé na sua forma mais pura e primordial, como originalmente se encontra na Palavra bíblica. A Metafísica apareceu como uma premissa derivada de outra origem, da qual a fé tinha que ser libertada, de modo a poder tornar-se mais ela própria. Quando Kant afirmou que precisava de pôr o pensamento de lado de modo a dar espaço à fé, levou este programa a um radicalismo que os Reformadores nunca tinham sonhado. Deste modo, ele ancorou a fé exclusivamente na razão prática, negando-lhe o acesso à realidade como um todo.

A teologia liberal dos séculos XIX e XX deslizou para um segundo estádio no processo de deshelenização, com Adolf Harnack como seu representante mais significativo. Quando eu era estudante e nos meus primeiros anos de aprendizagem, este programa era muito influente mesmo na teologia católica. Tomou como seu ponto de partida, a distinção de Pascal entre o Deus dos filósofos e o Deus de Abrão, Iasaac e Jacob. Na minha lição inaugural em Bona, em 1959, tentei abordar este assunto e não tenciono repetir aqui o que disse nessa ocasião, mas simplesmente descrever, pelo menos brevemente, o que era novo neste segundo estádio de deshelenização. A ideia central de Harnack era voltar simplesmente ao homem Jesus e à sua mensagem simples, por debaixo dos acréscimos de teologia e verdadeiramente de helenização: esta mensagem simples era vista como o culminar o desenvolvimento religioso da humanidade. Jesus teria posto termo à adoração em favor da moralidade. Em última análise ele era apresentado como o pai de uma mensagem moral humanitária. Fundamentalmente, o objectivo de Harnack era voltar a trazer o Cristianismo para a harmonia com a razão moderna, libertando-o, numa forma de dizer, de elementos filosóficos e teológicos tais como a fé na divindade de Cristo e no Deus trinitário. Neste sentido, a exegese histórico-crítica do Novo Testamento, tal como ele a via, rerstaurava à teologia o seu lugar na Universidade: a teologia, para Harnack, é qualquer coisa essencialmente histórica e, portanto, estritamente científica. O que ela é capaz de dizer criticamente acerca de Jesus é, por assim dizer, uma expressão da razão prática e consequentemente pode tomar o seu lugar de direito na universidade. Por detrás deste pensamento, jaz a auto-limitação moderna da razão, expressa classicamente por Kant nas suas “Críticas”, mas ao mesmo tempo, ainda mais radicalizada pelo impacto das ciências naturais. Este conceito moderno de razão é baseado, para o dizer brevemente, numa síntese entre Platonismo (Cartesianismo) e empiricismo, uma síntese confirmada pelo sucesso da tecnologia. Por um lado pressupõe a estrutura matemática da matéria, a sua racionalidade intrínseca, que torna possível compreender como a matéria funciona e como a usar eficientemente: esta premissa básica é, por assim dizer, o elemento Platónico na compreensão moderna da natureza. Por outro lado, há uma capacidade da natureza para ser explorada para os nossos propósitos e aqui, apenas a possibilidade de verificação ou falsificação através da experimentação pode conduzir à certeza. O peso entre estes dois pólos pode, dependendo das circunstâncias, mudar de um lado para outro, a ponto de Jean Monod, um forte pensador positivista, se ter declarado um convicto platónico/cartesiano.

Isto dá origem a dois princípios cruciais para a questão que levantamos. Em primeiro lugar, só o tipo de certeza que resulta da interacção entre elementos matemáticos e empíricos pode ser considerada científica. Algo que se reclame científico pode ser confrontado com este critério. Deste modo, as ciências humanas, como a história, a psicologia, a sociologia e a filosofia, tentam conformar-se com este canon de cientificidade. Um segundo ponto, importante para as nossas reflexões, é que pela sua própria natureza este método exclui a questão de Deus, fazendo-a aparecer como não científica ou como uma questão pré-científica. Consequentemente, deparamo-nos com uma redução do alcance da ciência e da razão que precisa de ser questionada.

Voltarei a este problema mais tarde. Entretanto, deve observar-se que deste ponto de vista qualquer tentativa de manter a pretensão teológica de ser “científica” acabaria reduzindo o Cristianismo a um mero fragmento da sua identidade inicial. Mas devemos avançar: se a ciência como um todo é isto e isto só, então é o próprio homem que acaba sendo reduzido, porque as questões especificamente humanas acerca da sua origem e do seu destino, as questões levantadas pela religião e pela ética, não terão então lugar no conjunto dos objectos da razão colectiva como definida pela “ciência”, assim compreendida, e devem, por conseguinte, ser relegadas para o domínio do subjectivo. O sujeito então decide, na base das suas experiências, aquilo que ele considera adequado em matérias de religião, e a “consciência” subjectiva torna-se o único árbitro do que é ou não ético. Deste modo, contudo, a ética e a religião perdem o seu poder de criar uma comunidade e tornam-se uma matéria completamente pessoal. Este é o perigoso estado de coisas da humanidade, tal como vemos a partir das perturbadoras patologias da religião e da razão que irrompem necessariamente quando a razão é de tal modo reduzida que as questões de religião e ética já não lhe dizem respeito. As tentativas de construir uma ética a partir das regras da evolução ou da psicologia e sociologia, acabam por se mostrar simplesmente desadequadas.

Antes de retirar as conclusões a que tudo isto conduz, devo referir brevemente o terceiro estádio de deshelenização, que está em progresso. À luz da nossa experiência com o pluralismo cultural, diz-se frequentemente hoje que a síntese com o Helenismo conseguida na Igreja inicial era uma inculturação preliminar que não deveria ser obrigatória para as outras culturas. Diz-se destas últimas que têm o direito de regressar à mensagem simples do Novo testamento, anterior àquela inculturação, de modo a poderem inculturar de novo de cada modo particular correspondente ao ambiente em que se encontram. Esta tese não é apenas falsa; é grosseira e imprecisa. O Novo Testamento foi escrito em Grego e traz consigo a impressão do espírito Grego, que já tinha atingido a maturidade enquanto se desenvolvia o Antigo Testamento. É verdade que há elementos de verdade na evolução da Igreja inicial que não têm que ser integrados em todas as culturas. Contudo, as decisões fundamentais tomadas acerca da relação entre fé e o uso da razão humana são parte integrante da mesma fé; são desenvolvimentos consonantes com a natureza da própria fé.

E chego assim à minha conclusão. Esta tentativa, a pinceladas largas, de uma crítica da razão moderna por dentro, que não tem nada a ver com recuar no tempo anterior ao Iluminismo ou rejeitar as conquistas da idade moderna. Os aspectos positivos da modernidade devem ser reconhecidos sem reservas: estamos todos gratos pelas maravilhosas possibilidades que foram abertas à humanidade e ao progresso que nos foi concedido. O ethos científico, é, para além disso, - como mencionou o Magnífico Reitor – a vontade de obedecer à verdade e, deste modo, incorpora uma atitude que pertence às decisões essenciais do espírito do Cristianismo. A intenção aqui não é de entrincheiramento ou de criticismo negativo, mas de alargamento do nosso conceito de razão e da sua aplicação. Ao mesmo tempo que nos alegramos com as novas possibilidades que se abrem à humanidade, também vemos os perigos que decorrem destas possibilidades e devemos perguntarmo-nos como os poderemos ultrapassar. Seremos bem sucedidos só se a razão e a fé se juntarem de uma forma nova, se ultrapassarmos a auto-imposta limitação da razão ao empiricamente verificável, e se uma vez mais libertarmos os seus vastos horizontes. Neste sentido, a teologia tem lugar na universidade e dentro do largo leque de diálogo entre as ciências, não apenas como uma disciplina histórica e uma das ciências humanas, mas precisamente como teologia, como inquérito sobre a racionalidade da fé.

Só assim nos tornaremos capazes desse diálogo genuíno entre culturas e religiões tão urgentemente necessário hoje. No mundo ocidental domina largamente a opinião de que só a razão positivista e as formas de filosofia nela baseadas são válidas universalmente. Contudo, as culturas do mundo profundamente religiosas vêm esta exclusão do divino da universalidade da razão como um ataque às suas mais profundas convicções. Uma razão que é surda ao divino e que relega a religião para o âmbito das subculturas é incapaz de se inserir num diálogo de culturas. Ao mesmo tempo, como tentei mostrar, a razão científica moderna com o seu elemento intrinsecamente Platónico traz consigo uma questão que aponta para além de si própria e para além das possibilidades da sua metodologia. A razão científica moderna tem, muito simplesmente, que aceitar a estrutura racional da matéria e a correspondência entre o nosso espírito e as estruturas racionais prevalecentes na natureza como um dado, na qual a sua metodologia tem que ser fundada. Contudo, a questão porque isto tem que ser assim é uma verdadeira questão que tem que ser redireccionada pelas ciências naturais para outros modos e planos de pensamento – para a filosofia e a teologia. Porque a filosofia e, apesar de em modo diferente, a teologia, escutando as grandes experiências e descobertas das tradições religiosas da humanidade, e as da fé cristã em particular, é uma fonte de conhecimento, e ignorá-lo seria uma restrição inaceitável do nosso ouvir e responder. Aqui lembro-me de algo que Sócrates disse a Phaedo. Nas suas primeiras conversas, tinham surgido muitas opiniões filosóficas falsas e então Sócrates diz:”Seria facilmente compreensível que alguém ficasse tão aborrecido com todas estas noções a ponto de, para o resto da sua vida, desprezar e troçar de toda a conversa acerca do ser – mas deste modo ficaria privado da verdade da existência e sofreria uma grande perda”. O Ocidente tem, desde há muito tempo, sido ameaçado por esta aversão às questões que suportam a sua racionalidade e daqui para a frente só pode ser ainda mais prejudicado. A coragem de incluir todo o âmbito da razão, e não a negação da sua grandeza: é este o programa com que uma teologia enraizada na fé bíblica entra nos debates do nosso tempo. “Não agir razoavelmente, não agir com logos, é contrário à natureza de Deus” disse Manuel II, de acordo com a sua compreensão cristã de Deus, em resposta ao seu interlocutor persa. É a este grande logos, a este respiro da razão, que convidamos os nossos parceiros no diálogo de culturas. Redescobri-lo constantemente é a grande tarefa da universidade.

Aula Magna da Universidade de Regensburg, 12 de Setembro de 2006


Este texto foi cedido por: http://marenegra.blogspot.com/ a quem agradeço imenso. Visitem que é um bom blog.

Quem quiser mais informações sobre este e outros assuntos relacionados com o Papa e/ou o Vaticano pode sempre visitar a sua página oficial e ficar a saber mais.

You can see this speech of Pope Benedict XVI in other languages in Vatican ofical web page.

Adeus pessoal.

15 setembro 2006

Uma Verdade Inconveniente - An Inconvenient Truth


Bom dia pessoal

Bem ontem foi a estreia do filme "An Inconvenient Truth - Uma Verdade Inconveniente" do senhor Al Gore, filme esse que me impressionou bastante, pois ele sabe o que diz e como o diz.

Podem dizer o que quiserem sobre as verdadeiras motivações dele no que concerne a uma possível sua nova candidatura à "Casa Branca", o que sinceramente não me importa rigorosamente nada pois eu sempre quis que ele fosse presidente, pois sempre o achei muito mais competente e sensível às questões ambientais que o seu rival e derrotado legalmente George W. Bush, mas que infelizmente ganhou a presidência americana nos tribunais, vai-se lá entender os E.U.A.

Bem mas fora este aparte eu quero dizer-vos que este filme é maravilhoso e que mexe com a consciência de qualquer pessoa de bom senso pois é impossível ficar indiferente a isto tudo o que se está a passar ao nosso redor, e que quer queiramos quer não afecta todo o mundo. Desafio-vos a vê-lo pois ides adorar e recomendar a toda a gente.

Pra minha felicidade a sala estava a mais meia o que nunca tinha imaginado...

Visitem estas páginas virtuais que muito dizem de AlGore e do filme:

http://www.imdb.com/title/tt0497116 - Página do IMDb

http://cinema.ptgate.pt/filme.php?code=4420 - Página em português

http://www.climatecrisis.net/ - Página oficial do filme com montes de imagens, blog etc

http://www.algore.org/ - Página oficial de Al Gore

Bem por hoje é tudo pessoal. Vejam o filme. Tenham coragem de ver o que andamos a fazer.

Até à próxima.



14 setembro 2006

Lisboa e o resto...

Olá pessoal mais uma vez hoje.

Bem agora vou falar-vos da célebre frase: "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem". Esta frase parece ser muito famosa quer entre portugueses quer entre os estrangeiros e diga-se a bom abono da verdade que até certo ponto é assim mesmo.

Hoje mais uma vez no noticiário agora da RTP 1 vi que ia ser implementado pela União Europeia a Agência para a Segurança Marítima (ASM) e que focaria localizada em Portugal, é claro que ficará em Lisboa onde mais poderia ser????

É interessante e também deprimente e revoltante ver como tudo o que de melhor se faz neste país vai parar a Lisboa, sendo a única excepção as descobertas científicas que são feitas na sua maioria e com enorme qualidade na Universidade do Porto em vários dos seus pólos.

Ora bem sejamos pragmáticos e realistas. Os governos passam a vida a dizer que não é possível ter tanta gente em Lisboa, que é gente a mais. Que o litoral está lotado, blá, blá, blá.... No entanto passam a vida a fazer tudo por Lisboa e a esquecer que o resto do país também é Portugal. Aliás Portugal começou por sê-lo do norte para o sul e não o contrário.

Mas quando o aeroporto do Porto fica pequeno faz-se obras de aumento, o de Lisboa ainda nem se sabe quando ficará lotado mas já se pensa em fazer um novo. Todas as repartições do estado estão localizadas em Lisboa e qualquer coisa que seja preciso fazer não se pode resolver em mais lado nenhum senão em Lisboa. Até a porcaria do bilhete de identidade tinha de ir a Lisboa pra ser feito. Mas por que raio de razão é que isso é necessário??? Qual a finalidade disso??? Porquê gastar assim mal o dinheiro quando a mesma coisa pode ser feita aqui no norte com a mesma qualidade ou com qualidade superior???

Acho piada que depois se vem falar na regionalização. Pra quê??? Como podemos pensar que isso vai resolver os problemas??? Pra que é que um país minúsculo como o nosso acha que precisa disso??? O que precisarão os Estados Unidos da América (E.U.A.) então, em que todos os seus estados ou praticamente todos são maiores que o nosso país??? Ou até mesmo o Brasil em que se passa a mesma situação dos E.U.A.????

O problema meus caros está na cabeça dos nossos políticos. Quando se candidatam para o parlamente candidatam-se pela sua terrinha, no entanto, depois de eleitos vão pra Lisboa e esquecem-se de onde vieram e das pessoas que os elegeram, o que é inaceitável e revoltante até.

Ora como querem que fiquemos nas nossas terrinhas se o alfa só passa em Lisboa, se Lisboa tem metro há imenso tempo e o porto tem nem há meia dúzia de anos??? Podem dizer mas Lisboa precisa mais que o Porto porque tem mais gente. Errado. Lisboa tem mais gente porque tem melhores condições assim é que está certo, senão acreditam nisso que dotem outra cidade com melhores condições que Lisboa e vejam se as pessoas não se deslocam pra lá... Como querem que as pessoas fiquem no interior se nas grandes cidades há imensos transportes públicos que passam no máximo de 10 em 10 minutos e nas aldeolas do interior nem camionetas há???? Em Espanha aconteceu algo de muito engraçado e demonstrativo desta mesma realidade que foi o seguinte: quando fizeram o TGV, este ficou a passar em algumas aldeolas do interior espanhol que nada tinham, no entanto, como o TGV tinha lá paragem numa delas os grande empresários deslocaram-se pra lá, de modo que moram no interior e todos os dias apanham o TGV e vão trabalhar a Madrid, o que segundo eles é bem melhor que morar em Madrid. Digam-me agora que eu estou errado....

Outra coisa que eu acho imensa piada é ao facto de se vir dizer que se trabalha e se produz muito mais em Lisboa. Ora por favor. Isso é a maior barbaridade que já se disse e ouviu e claro que foi dita por jornalista lisboetas como só poderia ser. Ora isto explica-se muito facilmente. A maioria das empresas têm a sua sede em Lisboa, como tal fazem a sua facturação em Lisboa e como tal o distrito que mais produz é Lisboa porque é o que apresente maior facturação. Assim até a minha minúscula terrinha era a zona que mais produzia do país não acham????

Não sejamos egoístas. Só podemos evoluir se as coisas estiverem mais distribuídas e bem feitas. E não é com regionalização que lá vamos mas sim com vontade política. Isto não passa de um problema político que infelizmente só prejudica os não políticos.

Até à próxima pessoal.

Hino nacional Português


Olá pessoal, hoje venho pôr aqui um texto que encontrei em http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_Nacional_de_Portugal, e que achei por bem postar porque diz muito a nós portugueses e a todos os povos que connosco partinharam parte da história seja lá por que motivos tenham sido.


"A Portuguesa", que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa".

Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra a monarquia, que permitia esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911 (na mesma data foi também adoptada a bandeira nacional).

A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) - onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses - veio substituir o Hymno da Carta, então o hino da monarquia.

Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então.

Nota-se na música uma influência clara do hino nacional francês, La Marseillaise, também ele um símbolo revolucionário (ver revolução francesa).

O hino é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do hino, apenas a primeira parte é usada em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas.

A Portuguesa é executada oficialmente em cerimónias nacionais, civis e militares, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Do mesmo modo, em cerimónias oficiais no território português por recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado.

A Portuguesa foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no § 2° do Artigo 11° (Símbolos nacionais e língua oficial) da Constituição da República Portuguesa.




A Portuguesa

Data: 1890 (com alterações de 1957) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu

Beija o teu solo jucundo
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.

Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!


Bem pessoal volto a repetir este texto e o hino foram tirados de : http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_Nacional_de_Portugal que por sinal e apesar de ser gratuita é muito boa e completa.

Até à próxima.

13 setembro 2006

Lojas dos Chineses - ALERTA

Oi pessoal este foi a mensagem que recebi no meu mail à uns dias e resolvi postar por achar que devo divulgar, já que isto é deveras assustador e preocupante. Está tal e qual o que recebi:

"Lojas dos Chineses - ALERTA


A juntar a estes casos no fim de semana passada ocorreu um em Badajoz e, há cerca de um mês outro em Castelo Branco curiosamente a imprensa não reporta grande coisa............

Aqui está já mais do que episódio... é preocupante

Olá!
Gostaria de partilhar convosco alguns episódios que me relataram, que de facto são impressionantes.


Há algumas semanas atrás, numa loja de Chineses, em ÁGUEDA: O pai deixou a filha à porta da loja( que de certo tinha alguma compra a fazer nesse estabelecimento), e aguardou por ela no estacionamento dentro do carro.
Após bastante tempo de espera, resolveu entrar na loja à procura da sua filha, mas não a conseguia encontrar lá dentro. Questionou alguns funcionários da loja que afirmavam não a terem visto, teimou de tal forma que a filha tinha entrado para a loja, ao ponto de chamar a polícia, os polícias entraram e também não encontravam jovem, até que por fim chamaram reforço de colegas com cães-polícia que através do seu faro conseguiram detectar a presença da jovem numa zona mais retirada da loja, dentro de um alçapão. A jovem já tinha o corpo marcado perto de alguns órgãos vitais e o destino ela seria: MORTA PARA TRÁFICO DE ÓRGÃOS.

Outro caso idêntico aconteceu na loja de Chineses, no RETAIL PARK, em AVEIRO:

O marido ficou a fumar um cigarro à porta da loja enquanto que a esposa entrou. Quando o marido após alguns minutos entrou à procura da esposa, também já não a viu. Após procurar por ela, esta também já estava amarrada nas traseiras da loja e o destino dela provavelmente seria o mesmo.

Agora, se entrarem numa loja desses filhos da pu....., tenham o cuidado de não irem sozinhos, pois facilita-lhes o trabalho.

Isto não é brincadeira, POR FAVOR divulguem ao maior nº de pessoas possível.

E agora reflictam comigo:
É ESTE O AGRADECIMENTO DOS CHINESES AO ESTADO PORTUGUÊS, por não lhes cobrar impostos durante 5 anos para abertura de lojas. Pu... que os pa...,
Era mandá-los todos recambiados para a China..."

É tudo por hoje pessoal. Abraços e beijinhos pra todos.Até à próxima.

Sociedade metida

Olá pessoal

Bem o que vou falar hoje foi uma coisa que aconteceu há 2 ou 3 dias no máximo. O que se passou foi o seguinte, eu fui pagar o seguro do carro do meu pai, a uma repartição de seguros que por acaso pertence a um primo do meu pai. Ora isto não tem nada de especial ou não teria pensava eu, no entanto quando lá cheguei fui atendido pelo primo do meu pai que vem a ser meu segundo ou meu terceiro primo, não importa muito, e este me pergunta se eu já acabei o curso e eu respondo que não. Até aqui tudo bem, no entanto, poucos segundo depois ele vira-se pra mim e diz: "bem então andas a fazer uma disciplina por ano", o problema não foi até o que disse mas sim a forma como disse, pois foi uma forma super depreciativa, e eu fiquei com a nítida sensação que era com o intuito de humilhar.

Na altura não demonstrei o quanto isso me irritou e lá me desculpei com a verdade, diga-se de passagem, dizendo-lhe que tinha trocado de curso e que por isso ainda não tinha acabado.

Isto não tem nada de especial a não ser o facto de nem ele nem ninguém terem nada a ver com o que eu faço de minha vida. Só faltava também perguntar-me se eu tinha namorada se já tínhamos tido relações sexuais de que forma e onde, se tínhamos usado preservativo e afins....

Gentinha reles e medíocre. Será que nada mais têm que fazer senão aborrecer os outros com perguntas estúpidas, intrometer-se na vida dos outros e isso ???????

Sinceramente depois é a sociedade que temos não há respeito pelos outros nem nada. Que mania de fazer fofocas e de humilhar os filhos dos outros pra ver se os deles sobem à custa disso. Se ele tem inveja do meu pai tenho duas coisas pra dizer primeiro que lute como ele lutou pra chegar onde chegou e segundo se mesmo assim naõ ficar feliz que meta uma "rolha" onde quiser.

Odeio gente intrometida e mesquinha. Não sei que mal lhe fiz. Se calhar o problema é mesmo esse.Não lhe ter feito nada.

Bem malta desculpem o desabafo mas isto irrita-me a sério.

Até à próxima.

12 setembro 2006

5 Anos depois do 11 de Setembro


Oi Pessoal

Ontem vimos montes de reportagens e de mensagens quer de saudade, quer de mágoa ainda por curar, quer dos operacionais dos bombeiros, quer de sobreviventes. Bem quem fez aquilo eu não sei bem se bem que continuo a achar que a história não está lá muito bem contada, pois há coisas muito estranhas no entanto temos de pensar que realmente o terrorismo anda por aí, e que os atentados de 11 de Março em Madrid na estação de Atocha e os de 7 de Julho no metro de Londres também aconteceram e que lá por vivermos na Europa não estamos a salvo disso.

Lamento imenso as vítimas desses 3 fatídicos dias e espero que não volte a acontecer nada parecido se bem que penso que eles devem estar a preparar-se pra algo bem pior pois as ameaças biológicas são bem piores que as bombísticas.

Uma coisa que ontem me impressionou foi o facto de ontem num debate eu ter descoberto que os atentados de Madrid foram financiados pela pequena criminalidade principalmente pelo roubo dos telemóveis o que é preocupante.....


Bem pessoal só quero dizer que o texto de ontem não é uma opinião pessoal é apenas mais uma que eu descobri e que até faz um certo sentido pois só esconde provas quem tem medo de algo, pois se realmente foram terroristas porquê esconder as imagens???????
A dúvida ficará sempre no ar e ninguém saberá ao certo o que realmente aconteceu......

Até à próxima....

11 setembro 2006

11 de Setembro

Olá mais uma vez pessoal

Bem como não podia deixar de ser hoje tinha de falar do 11 de Setembro e daquilo que fez mudar o rumo da história de todo um planeta.

Bem como todos sabemos foi um dia hediondo por tudo o que se passou. Acho que nada justifica o que se passou independentemente de todas as justificações sejam elas políticas ou religiosas.

Mas o que realmente me chocou foi o facto de no canal 2 da RTP na sexta-feira e no canal 1 da mesma estação esta passada madrugada ter passado um documentário de nome:« 11 DE SETEMBRO: CONSPIRAÇÃO INTERNA – “LOOSE CHANGE” » em que várias pessoas desmentiam o governo americano e o acusavam de ter provocado senão feito todo o ataque para ter um pretexto para uma guerra contra o terrorismo.

Bem isto é um bocado difícil de acreditar assim mas acreditem que eu própri fiquei na dúvida e que agora também chego a pôr em questão o facto de isto até poder ser verdade tal é de facto, a falta de consistência dos factos apresentados pela "Casa Branca", e pelo sem número de provas destruidas quer pelo governo americano, quer pela CIA quer pelo FBI.

A ser verdade isto é no meu entender o facto mais desastroso e nojento praticado por um político e governante contra o seu próprio país e povo sendo só equiparado à cena de Nero ter deitado fogo a Roma sobre o pretexto de o remodelar acusando nessa altura os cristãos de o terem cometido tal barbaridade..........

A ser verdade é desumano e até, pode dizer-se, demente pois só um louco é que é capaz de fazer algo assim, mas segundo o comentário parece que não está tão longe da verdade como nos pode parecer ao princípio......

E pode até não ser complicado como parece ao princípio pois dominar e ludibriar os meios de comunicação social principalmente as televisões que são os promotores de opinião por excelência, e grande percursores de movimentos de massa, tem-se tornado no hobby favorito dos políticos.....

Bem para quem quiser aprofundar este tema aqui ficam uns endereços:

http://msnbc.msn.com/id/14733525/
http://msnbc.msn.com/id/14720887/

Os vídeos podem demorar a carregar dependendo o tempo que levam a fazê-lo da velocidade da ligação de cada um:

http://video.google.com/videoplay?docid=7866929448192753501&q=9%2F11
http://video.google.com/videoplay?docid=3249714675910247150&q=9%2F11

Página onde tem vários vídeos do 11 de setembro:

http://video.google.com/videosearch?q=9%2F11

Página oficial do filme no qual baseei o meu comentário, e onde tem vários comentários, blog e afins, para mim e para quem quer estar informado e não quer ser mais um na multidão é uma página de visita obrigatória:

http://www.loosechange911.com/

Bem pessoal pensem nisto e digam lá se não vivemos num mundo completamente louco e demente........

Abraços e beijinhos pra todos.

Pontualidade nos serviços portugueses

Olá pessoal

Bem, hoje venho dizer que estou muito desiludido com o que se passa com as instituições portuguesas, principalmente em termos de pontualidade.

Digo isto porque ontem foi o transbordar do copo foi o facto de estar programado a passagem de uma reportagem sobre o 11 de Setembro intitulada «11 DE SETEMBRO: CONSPIRAÇÃO INTERNA – “LOOSE CHANGE”» para as 3:05 da matina e esta passou penso que aproximadamente 2 horas antes.

Acho que isto é inadmissível não tanto pelo facto de eu ter posto o vídeo programado pra gravar e não ter gravado nada do que eu queria mas pelo facto de demonstrar como as coisas vão no seio da RTP e no seio da mentalidade portuguesa em termos de pontualidade principalmente nos serviços públicos neste país ou melhor neste "jardim à beira mar plantado".

Acho que todos devíamos tentar ser um pouco mais pontuais, não estou a falar de pontualidade britânica, quer dizer para as televisões sim pois estas deviam cumprir os horários dos programas tal e qual como se fossem sempre passar o telejornal pois só para o telejornal é que são rigorosamente pontuais. Agora nenhum de nós gosta de esperar e como muitos de nós sabemos em hospitais e então em tribunais é uma coisa que chega a ser ridícula de tanto tempo que se está à espera pra se dizer que podemos ir embora porque algum resolveu não aparecer, mas no entanto se na chamada não estivermos lá marcam falta logo e não perdoam. A dualidade de critérios é por demais....

Não me importo de esperar por pessoas minhas amigas que eu até sei que nunca chegam a horas mas quando vou a uma instituição pública não gosto de esperar pois os meus amigos já sabem que correm um sério risco de ficar por terra se eu tiver mm necessidade de ir embora mas numa instituição pública não posso fazer isso, pois não pelo facto de me ir embora que o que vou lá fazer, fica resolvido, como tal..........

Bem acho que é tudo por agora.

Até à próxima.

10 setembro 2006

A Amazónia uma vez mais

Oi pessoal

Bem hoje mais uma vez no programa sobre a vida selvagem da sic, e passe a publicidade, o tema abordado foi a floresta tropical da Amazónia. Infelizmente mais uma vez foi pelos piores motivos, pois mais uma vez mostrou pessoas a dizer uma cambada de asneiradas em nome do dinheiro que lá não são os euros mas sim os reais.

É deprimente ver como os que mais têm são os que mais queres quem sejam os grande latifundiários, os grandes pastores ou até os grandes madeireiros pois os pequenos causam um impacto minúsculo à beira destes monstros do dinheiro.

Bem o que mais me impressionou o facto de os activistas da Greenpeace terem a sua cabeça a pémio e devido à miséria que o Brasil atravessa custa apenas 50 a 100 dólares pró "serviço ser feito" se é que me entendem o que é nojento e altamente deplorável.

O IBAMA (Instituto BrAsileiro do Meio Ambiente e dos recursos renováveis) tem uma tarefa quase impossível pois é muito difícil operar no seio da Amazónia sem a destruir. Além do mais a Amazónia é habitada por pessoas que vêm da Colômbia e aí fazem lavagem de dinheiro da droga, por pessoas que escravizam outras e as obrigam a trabalhar na agricultura tal e qual como os escravos do antigamente, coisa que infelizmente ainda só acabou no papel, e de uma imensidade mais de pessoas que matam qualquer agente do IBAMA caso tenham oportunidade de o fazer, fazendo-o sem dó nem piedade.

Durante uns tempos houve uma tribo que defendeu a Amazónia "com unhas e dentes" pois matavam todo e qualquer branco que lá aparece-se mas acho que infelizmente essa tribo ou já foi dizimada ou então foi muito massacrada e os seus membros já não têm a mesma capacidade de defesa. Não é que eu defenda esta medida mas devo reconhecer que no entanto enquanto durou deu imenso resultado.

Acho também que a Europa os Estados Unidos os todos os outro países do mundo cada vez mais global e que em termos ambientais sempre o foi deveria ajudar o Brasil com dinheiro para que as pessoas pobres não tivessem que destruir a Amazónia para sobreviver, com meios de combate ao crime organizado que no Brasil é por demais e até mesmo com efectivos para ajudar o IBAMA...

Cada um de nós se não for mais nada pode participar nas iniciativas gratuitas do Greenpeace e os que poderem devem ajudar o Greenpeace com dinheiro contribuindo para a conta deles ou até mesmo com serviço de voluntariádo para esta organização que tanto tenta impedir a desflorestação dos 80% que ainda restam da floresta tropical que é só do tamanho do continente europeu e que no entanto não é nada assim tão grande que se possa destruir uma árvore mais ou até mesmo uma única erva daninha que a nós pode irritar mas para o ecossistema da Amazónia é tão essencial como qualquer outra planta ou animal que lá exista.

Pdemos contriburir também e de uma forma mais forte e pesada ao não comprarmos MADEIRAS TROPICAIS, SOJA VINDA DA AMAZÓNIA OU ATÉ MESMO ANIMAIS ALIMENTADOS DESSA MESMA SOJA. CABE A TODOS A MANUTENÇÃO E BEM ESTAR DA FLORESTA AMAZÓNICA.

Continuem a aparecer e a ler pessoal. Até à próxima.

02 setembro 2006

Prepotência da Fifa VERSUS Soberania de um País

Oi pessoal

Bem agora vou comentar um caso que está a ser mto falado no nosso país e que infelizmente demostra bem ao que chegou o poder e a prepotência da FIFA.

Primeiro tenho de admitir que infelizmente já gostei mais de futebol do que aquilo que gosto agora, isto porque infelizmente ou talvez felizmente me apercebi de coisas menos felizes que lá se passavam, como foi no caso de Portugal - França deste último Mundial 2006 em que mais uma vez e para não variar a França beneficia de uma grande penalidade duvidosa com a qual ganha o jogo.Isto para não referir casos ainda mais escandalosos...

Bem agora o caso que tanto tem dado que falar o denominado "caso Mateus" mostra bem até onde pode chegar o poder de certas instituições e veio trazer ao de cima também o valor dos políticos que este país tem.Ora como é possível que uma organização internacional se queira insulgir nas leis de um estado suberano e independente e que nada lhe deve?????
Isto é um chamado abuso de poder e uma propotência desmedida.Como pode alguém que está sobre a jurisdição suiça querer mandar nos outros países??? Que se passa neste mundo???
Com que direito???

Mas afinal quem manda neste país são os tribunais ou uma qualquer instituição de futebol que só porque lhe apetece faz isto ou aquilo sem fiscalização de ninguém????

E porque raio de razão vem um secretário de estado do desporto falar em não respeitar as decisões de um tribunal, pois segundo ele a continuação do campeonato é do interesse público e como tal é uma matéria imperiosa????

Bem acho piada que ele não disse também que o jogo dos juvenis do Gil Vicente também era do interesse público e por isso a decisão da liga ou da FPF, não sei bem, de suspender o Gil Vicente de todos os jogos de todos os escalões também era do interesse público????Proibir os miudos de praticar desporto porque os senhores da Fifa não acham bem as leis portuguesas????Mas isto tem algum cabimento quer seja moral quer seja despotivo????Será que os senhores da Fifa também nos irão ameaçar de nos suspenderem na participação nos jogos olímpicos de Pequim 2008????

Bem meu caros apesar de ser portista assumido e de adorar que o meu clube vá à liga dos campeões prefiro sinceramente que este caso não seja abandonado pelo Gil Vicente e que este último o leve até às últimas consequências já que estamos perante mais um caso Bosman em que a Fifa se quer insurgir em coisas que não lhe dizem respeito e como tal tem mais é de meter a violinha ao saco e estar bem caladinha como aconteceu com o "caso Bosman" em que foi obrigada a recuar pois quem manda são os países e não a Fifa.

E mais se a Fifa insistir em não ceder é muito simples, como os clubes europeus estão nos melhores do mundo e como salvo o Brasil e Argentina as melhores selecções do mundo são as europeias podemos perfeitamente fazer um campeonato entre nós sem os outros e se eles quiserem entrar que peçam.Afinal não temos nada que andar a mendigar aos dirigentes da Fifa.A Europa já mostrou todo o seu valor por várias vezes na história mundial e espero que o faça uma vez mais...

Bem até uma próxima pessoal......